
“Na primeira reunião, trabalhamos no âmbito governamental, debatendo o assunto com servidores da Saúde, da Educação, da Comunicação Social e com um representante da 82ª DP, mas, a partir do segundo encontro, fomos ampliando a participação da sociedade e cada vez mais novos colaboradores juntam-se a nós nessa empreitada”, conta Laura Vieira, secretária da pasta.
Entidades como Alcoólicos Anônimos, Conselho Tutelar, Igrejas e programas de Saúde Mental ou movimentos religiosos como “Desperta Débora” e a Guarda Municipal, entre outros, comprometem-se a atuar juntos pela prevenção.
“Toda ajuda é bem-vinda. A dependência química é um problema muito sério da atualidade que precisa de um esforço conjunto. Para se ter uma idéia, 30% das internações do hospital do município são por causa de doenças que têm sua origem no alcoolismo”, comenta Laura.
A meta de se formar uma rede de acolhimento ao dependente químico envolve um pensamento global de uma sociedade integrada.
“Ao sabermos as regiões onde esse problema ocorre com mais freqüência, podemos atuar preventivamente junto com os educadores das escolas próximas ou, no caso de um paciente menor atendido no hospital, por exemplo, o médico poder entrar em contato com o Conselho Tutelar e não ficar apenas restrito a medicar o menor pela crise alcoólica”, conclui.
Esses e outros caminhos de prevenção e ajuda serão discutidos na sede do A.A. Sobriedade, na Avenida Roberto Silveira, 1940, loja 2, no Flamengo – em frente à quadra poliesportiva Leonel Brizola.
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Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Maricá (RJ)