
Graças ao programa, moradores de cidades distantes da capital têm a possibilidade de fazer eletrocardiogramas à distância e de obter uma segunda opinião, através das teleconsultorias, em mais de 20 especialidades médicas, não precisando mais esperar por vagas nos grandes hospitais.
O serviço de teleconsultoria está solucionado boa parte da demanda ainda no serviço local de saúde, evitando encaminhamentos para os centros especializados e reduzido o tempo de espera para o diagnóstico de doenças, o que implica economia para o sistema de saúde e melhoria do acesso da população aos cuidados especializados. De 2006 até os dias atuais já foram realizados, aproximadamente, 15 mil teleconsultas e mais de 470 mil eletrocardiogramas, o que provocou uma queda de 10% de encaminhamentos de pacientes a outros municípios.
Outro importante benefício que o Telessaúde proporciona é a atualização permanente dos profissionais. “A cada segunda opinião emitida e discussão de caso clínico, ocorre um processo automático de aprendizado e atualização profissional,” explica o Assessor de Gestão Regional da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e coordenador do Telessaúde, Fernando Leles.
A capacitação em Telessaúde também está promovendo a inclusão digital dos profissionais de saúde que trabalham em regiões remotas e isoladas, sendo, em alguns casos, a única ferramenta que o profissional de saúde tem para discussão dos casos clínicos. E os benefícios não param por aí. De acordo com Mônica Pena, assessora de projetos do Hospital das Clínicas (HC), estudos econômicos realizados pelo Centro de Telessaúde do HC mostram que uma atividade de telessaúde custa cerca de 10 vezes menos que o encaminhamento do paciente a outro nível de atenção. “Atualmente, o governo gasta cerca de R$80,00 para encaminhar um paciente de um município a outro. Com o Telessaúde, a despesa cai para R$6,00”, conta.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Minas Gerais